Na última quarta-feira (7/12), o Senado aprovou a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da Transição, também chamada de PEC da Gastança. A medida aumenta em R$ 145 bilhões o teto de gastos – regra que limita o crescimento das despesas do governo à variação da inflação – pelo período de dois anos e permite gastos extras de até R$ 23 bilhões mediante receitas extraordinárias.
O texto teve 64 votos a favor tanto no primeiro quanto no segundo turnos (eram necessários 49) e 16 contrários no primeiro turno e 13 no segundo. Concebida para acomodar as promessas eleitorais do novo governo, como o Auxílio Brasil (que voltará a se chamar Bolsa Família), a PEC seguirá agora para a Câmara.
Entre os senadores que votaram contra a PEC, grande parte foi composta por parlamentares do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, e pelo PP, sigla que compõe a base do governo e que fez parte da coligação de Bolsonaro nas eleições presidenciais deste ano.
Confira quais os senadores votaram contra a PEC no primeiro turno:
- Carlos Portinho (PL-RJ)
- Carlos Viana (PL-MG)
- Eduardo Girão (Podemos-CE)
- Eliane Nogueira (PP-PI)
- Esperidião Amim (PP-SC)
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
- Ivete da Silveira (MDB-SC)
- Lasier Martins (Podemos-RS)
- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
- Marcos do Val (Podemos-ES)
- Marcos Rogério (PL-RO)
- Maria do Carmo Alves (PP-SE)
- Oriovisto Guimarães (Podemos-PR)
- Plínio Valério (PSDB-AM)
- Reguffe (Sem Partido-DF)
- Romário (PL-RJ)
Confira quais os senadores votaram contra a PEC no segundo turno:
- Carlos Portinho (PL-RJ)
- Carlos Viana (PL-MG)
- Eduardo Girão (Podemos-CE)
- Eliane Nogueira (PP-PI)
- Esperidião Amim (PP-SC)
- Flávio Bolsonaro (PL-RJ)
- Ivete da Silveira (MDB-SC)
- Lasier Martins (Podemos-RS)
- Luis Carlos Heinze (PP-RS)
- Marcos do Val (Podemos-ES)
- Plínio Valério (PSDB-AM)
- Reguffe (Sem Partido-DF)
- Romário (PL-RJ)
Os senadores Marcos Rogério (PL-RO), Maria do Carmo Alves (PP-SE) e Oriovisto Guimarães (Podemos-PR) votaram contra a PEC no primeiro turno, mas não registraram voto no segundo.