Pesquisa eleitoral: no Espírito Santo, Bolsonaro vence Lula por 45% a 31%

Os eleitores do Espírito Santo demonstram preferência a Jair Bolsonaro (PL) numa eventual nova disputa contra Luiz Inácio Lula da Silva (PT). É o que demonstra o levantamento que o instituto Paraná Pesquisas divulgou nesta terça-feira, 10.

O pleito presidencial só ocorrerá em outubro de 2026. Contudo, se a eleição fosse hoje e não houvesse nenhum impeditivo jurídico, o ex-presidente teria 45,1% dos votos entre os capixabas. Conforme a pesquisa, o atual presidente do país ficaria exatamente 14 pontos porcentuais atrás, com 31,1%.

No cenário entre Bolsonaro e Lula, o Paraná Pesquisas também inseriu outros três nomes no levantamento: o ex-presidenciável Ciro Gomes (PDT); o governador de Goiás, Ronaldo Caiado (União Brasil); e o governador do Pará, Helder Barbalho (MDB). Eles registraram 6,4%, 3,2% e 0,4%, respectivamente.

Com essas opções, 8,6% dos entrevistados disseram que votariam em branco ou anulariam. Enquanto isso, 5,2% não souberam responder ou não quiseram participar do levantamento.


Sem Bolsonaro, Lula lidera

Diante da situação de Bolsonaro, atualmente inelegível por decisão do Tribunal Superior Eleitoral, a equipe do Paraná Pesquisas formulou outro cenário de possíveis candidatos ao Palácio do Planalto. Nesse, o presidente de honra do PL dá lugar ao governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos). A alteração faz com o que o petista assuma a dianteira do levantamento feito com eleitores em potencial no Espírito Santo.

Sem Bolsonaro na lista, Lula registra 32,4% das intenções de voto entre o público consultado. Tarcísio aparece com 28%. Apesar da diferença numérica, os dois estão em condição de empate técnico. Isso se dá em razão de a margem de erro do levantamento ser de 2,6 pontos porcentuais — para mais ou para menos.


Ciro, Caiado e Helder apresentam desempenhos similares ao do primeiro cenário: 10,5%, 4,3% e 0,8%, respectivamente. A parcela de nenhum/branco/nulo é composta de 15,9% do total de entrevistados. Por fim, 8,1% não souberam ou não responderam.

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