Nesta terça-feira (16/9), a Polícia Federal deflagrou a 26ª fase da Operação Lesa Pátria, executando 18 mandados de busca e apreensão em oito estados. O objetivo é identificar indivíduos que financiaram, incentivaram e promoveram os eventos ocorridos em 8 de janeiro. Nesse dia, o Palácio do Planalto, o Congresso Nacional e o Supremo Tribunal Federal foram invadidos por agressores, resultando em violência e danos generalizados aos prédios, móveis e objetos dessas instituições.
Bens, ativos e valores dos investigados foram bloqueados, e estima-se que os danos ao patrimônio público possam chegar a R$ 40 milhões. Os fatos investigados envolvem crimes como abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado, dano qualificado, associação criminosa, incitação ao crime e destruição ou inutilização de bens especialmente protegidos.
Os agentes estão cumprindo as decisões judiciais nos seguintes estados:
- Rio Grande do Norte: 1 mandado
- Santa Catarina: 1 mandado
- Pará: 4 mandados
- São Paulo: 1 mandado
- Minas Gerais: 3 mandados
- Espírito Santo: 4 mandados
- Tocantins: 1 mandado
- Mato Grosso do Sul: 3 mandados
As investigações estão em andamento, e a Operação Lesa Pátria é uma ação contínua, com atualizações regulares sobre o número de mandados expedidos e pessoas detidas.
Curiosamente, um publicitário com mais de 105 mil seguidores nas redes sociais afirmou ser um dos alvos e compartilhou uma foto com um suposto mandado de busca e apreensão. No entanto, os nomes dos alvos ainda não foram oficialmente divulgados.
O ativista Rafael Moreno foi um dos alvos da operação:
