PF descarta adulteração em vídeo de orgia de João Doria

Em 2018, durante a corrida eleitoral mais acirrada na história de São Paulo, João Doria protagonizou uma das maiores vergonhas já vistas no cenário político. Foi gravado em uma orgia.


Como todo bom mentiroso, alegou que o vídeo era adulterado e até contratou um perito, Onias Tavares de Aguiar, para confirmar a sua versão. Acontece que o perito mentiu, assim como João Doria.

Em uma estranha coincidência, este é o mesmo perito que atuou ao lado da deputada federal Joice Hasselmann, na CPI das Fakes News.

Um inquérito foi aberto pela Polícia Federal (PF) para apurar o caso e, nesta terça-feira (08/03), quase quatro anos depois do vídeo, a PF conclui que não houve quaisquer alterações.

Em nota a Revista Crusoé, diz que:

“Em janeiro deste ano, a PF elaborou um laudo pericial no qual descarta ‘sinais de adulteração’ nas imagens, que viralizaram em outubro de 2018. Os encarregados da investigação também chamaram para depor uma mulher apontada como participante do encontro, cuja gravação foi largamente disseminada por WhatsApp para atingir a reputação do tucano às vésperas do segundo turno. A mulher de 41 anos é funcionária do gabinete de um parlamentar aliado de João Doria. O depoimento está marcado para a tarde desta terça-feira, 8.”


“O curioso é que o inquérito, aberto ainda em 2018 a pedido dos advogados do próprio Doria para apurar o crime de ‘difamação eleitoral’, pode se virar contra o governador no ano em que ele pretende disputar a Presidência da República. Em nota enviada a Crusoé, João Doria afirma que a PF está reeditando “o maior crime eleitoral já realizado contra um candidato na história do Brasil, justamente quando se aproximam as próximas eleições presidenciais” e acusa a instituição de tentar prejudicar sua pré-candidatura ao Planalto.”

*Com informações da Crusoé.

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