Além de cumprir mandados de busca e apreensão nesta segunda-feira (29) contra o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), a Polícia Federal (PF) também convidou o parlamentar a prestar depoimento na investigação que apura o suposto monitoramento ilegal de autoridades pela Agência Brasileira de Inteligência (Abin). A informação foi publicada pela CNN Brasil.
De acordo com a emissora, o vereador não respondeu se aceitará o convite da Polícia Federal. Mais cedo, a defesa de Carlos Bolsonaro, representada pelo advogado Antonio Carlos Fonseca, declarou que só irá se manifestar sobre a operação quando tiver acesso ao processo.
A ação da PF contra Carlos ocorre quatro dias depois da Operação Vigilância Aproximada, que teve como alvo o deputado federal Alexandre Ramagem (PL-RJ). Na última quinta (25), o chefe da Abin no governo Bolsonaro teve seis celulares e dois notebooks apreendidos. Mandados foram cumpridos contra ele até em seu gabinete na Câmara dos Deputados.
A Operação Vigilância Aproximada foi um desdobramento da Operação Última Milha, deflagrada em outubro de 2023 para investigar o suposto uso criminoso da ferramenta FirstMile. Em nota, a corporação disse que os supostos envolvidos teriam criado “uma estrutura paralela na Abin”.
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