A prefeitura de São Paulo, por meio da Controladoria Geral, suspendeu cautelarmente o pagamento dos R$ 100 mil referente ao cachê da cantora Daniela Mercury, que usou o show do Dia do Trabalhador para pedir voto em Lula.
O órgão abriu uma apuração dos fatos e de “eventuais responsabilidades funcionais e empresariais”.
Na tarde de quarta-feira (4/5), parlamentares acionaram os órgãos responsáveis para impedir o pagamento do cachê de Daniela Mercury, alegando desfio de finalidade.
Como relatado no Vista Pátria, o evento, usado politicamente pelo PT e seus aliados, foi financiado com recursos públicos via emendas parlamentares dos deputados petistas Eduardo Suplicy, Alfredinho e de Sidney Rocha, do Solidariedade. Ao todo, eles destinaram quase R$ 1 milhão para o show.
Após a repercussão negativa, Rocha também pediu à Casa Civil do prefeito Ricardo Nunes a apuração de eventual uso ilegal dos recursos.
O pagamento da cantora consta no Diário Oficial do município, a assessoria da artista alega que “a contratação para o show foi feita pela produtora MGioria Comunicações” e que “o valor do cachê foi quitado integralmente pela MGioria”.