Nesta terça-feira (5/7), deputados do PT, capitaneados pelo líder do partido na Câmara, Reginaldo Lopes, acionaram o Ministério Público do Distrito Federal para investigar o general Braga Netto por uma fala sobre as urnas eletrônicas.
Empresários relataram ao Jornal o Globo que Braga Netto afirmou que se não for feita a auditoria dos votos defendida pelo presidente, “não tem eleição”.
A assessoria de imprensa de Braga Netto afirmou que não houve ameaças, que sua fala foi tirada de contexto e mal interpretada pelas fontes.
Para o PT, a declaração de Braga Netto constitui crime contra o estado democrático de direito e acaba incitando “radicais seguidores portadores de discursos de ódio”.
“A iniciativa do general e aspirante a candidato a vice-presidente na chapa encabeçada pelo presidente Jair Bolsonaro revela uma conduta comum a ambos e representa uma postura ultrajante, desrespeitosa, ofensiva e criminosa”, diz a sigla.
Ao acionar o MP do DF, o PT pediu a abertura de apuração sobre a conduta de Braga Netto no episódio — e que seja requisitado à Firjan imagens e gravações do evento com a participação de Braga Netto.
A notícia-crime foi enviada à procuradora-geral de Justiça do DF, Fabiana Costa Oliveira Barreto.