Advogados de Donald Trump, Caryn Schechtman e Cristopher Oprison contestam o ato do ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), que instaurou o que ficou conhecido como o “inquérito das fake news”.
Em ação movida pela Trump Media contra Alexandre de Moraes nos Estados Unidos, os advogados direcionaram suas críticas também a Toffoli, por conta do critério adotado para abrir investigações contra políticos e militantes por postagens em redes sociais.
Schechtman e Oprison sustentam que Toffoli instaurou o inquérito após ser alvo de reportagem que “implicou o magistrado à Operação Lava Jato e à empreitera Odebrecht, um conglomerado que admitiu cerca de US$ 788 milhões em propinas”.
Caryn Schechtman é formada na Universidade da Virgínia e comanda um escritório de advocacia em Nova Iorque. Segundo sua descrição no site da banca, ela “tem mais de 20 anos de experiência em questões regulatórias complexas, investigações e litígios civis e de colarinho branco, incluindo ampla experiência em questões transfronteiriças”.
Ela ganhou o prêmio “The Legal 500”, que listou os melhores escritórios dos Estados Unidos nas categorias “Defesa Criminal de Colarinho Branco” e “Contencioso de Valores Mobiliários”.
Já Cristopher Oprison se formou na Faculdade de Direito da Universidade George Washington e chefia um escritório em Miami, na Flórida. Ele é advogado associado de Donald Trump.
Seu perfil no site da banca o descreve como “litigante experiente” que “concentra sua prática em litígios comerciais complexos, defesa criminal de colarinho branco, investigações de execução governamental”. Ele “representa e assessora empresas e indivíduos dos EUA e em litígios civis e criminais”.
Fonte: Paulo Cappelli/Metrópoles