Revista Veja chama André Porciúncula de pitbull do bolsonarismo

A Revista Veja parece estar magoada com as ações assertivas do Secretário Especial da Cultura, Mario Frias e com André Porciúncula, Secretário Nacional de Fomento e Incentivo à Cultura da Secretaria Especial de Cultura.


Segundo a matéria, alguns nomes do ‘bolsonarismo ideológico’ estão ganhando relevância e, cita André e Frias como os principais nomes.

“Um dos principais pitbulls dessa turma é o Secretário Nacional de Incentivo e Fomento à Cultura, André Porciúncula, que tem se projetado nas redes sociais como o responsável por acabar com a “mamata” de artistas de esquerda com recursos provenientes da Lei Rouanet”.

Usando termos como ‘capitão da PM’ e ‘ex-ator da Malhação’ com o intuito de diminuir Frias e Porciúncula, a coluna alega que eles cumprem táticas de guerrilha, fazendo alusão as ‘milicias digitais’, que todos juram que existem, mas nunca conseguiram provar.

“Capitão da PM da Bahia e chefiado pelo secretário especial de Cultura, o ex-ator de Malhação Mario Frias, Porciúncula cumpre à risca a tática de guerrilha do bolsonarismo digital: além de se apresentar como xerife da lei de fomento à cultura, o que lhe confere especial peso entre a militância, o rapaz mostra-se um seguidor do escritor Olavo de Carvalho, morto na semana passada, e orienta-se sob a lógica alucinada de uma permanente “guerra cultural” contra a esquerda. Também se posiciona como detrator do passaporte de vacinação e do isolamento social, do ex-ministro e presidenciável Sergio Moro e da imprensa, especialmente a Rede Globo”.


Outro ponto que incomoda o colunista ‘Maquiavel’, é o aumento expressivo de iniciativas com teor religioso que tiveram o aval para a captação de dinheiro através da Lei Rouanet. O colunista não se mostrou incomodado quando a esquerda fazia uso, de forma indiscriminada, para show de transsexual em escolas ou homens nus em museus…

“Como mostrou levantamento feito por Veja, a Secretária de Cultura sob Frias e Porciúncula experimenta um aumento expressivo no número de iniciativas com teor religioso que tiveram aval para a captação de dinheiro via isenção fiscal permitida pela Lei Rouanet: foi de um projeto em 2020 (Frias assumiu em junho) para dezenove em 2021. A lista inclui peças de teatro com personagens bíblicos, festivais com temática cristã, livros e filmes sobre santos, álbuns de música gospel e oficinas musicais ou pedagógicas capitaneadas por entidades religiosas”.

No mais, é melhor ser o pitbull do presidente do que a cadela de estimação de um ex-presidiário.  

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