Após reunião de líderes, na última quinta-feira (4), foram definidos os nomes do deputado federal Ricardo Salles (PL-SP) e do tenente-coronel Zucco (Republicanos-RS) para a vaga de relator e presidente, respectivamente, da CPI investigará a atuação do Movimento Sem Terra (MST) e as invasões de propriedades rurais promovidas nas últimos meses.
A composição do colegiado deve ser oficializada daqui a duas semanas, pelo presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), que está nos Estados Unidos, e que só deve voltar a presidir sessão no dia 16.
Entre os alvos da CPI estão José Rainha, líder da Frente Nacional de Luta Campo e Cidade (FNL) e João Pedro Stédile, líder do MST. Rainha foi preso em março deste ano, pela Polícia Civil de São Paulo, acusado de extorsão contra donos de terras. Pelo menos seis proprietários rurais acusam Rainha de ter exigido vantagem financeira.
A FNL diz que a prisão tem cunho político. Stédile é criticado pelo setor rural por ter ameaçado e convocado ocupações de terras em vídeo publicado em redes sociais. Na mesma semana, ele viajou para China, onde participou de eventos ao lado de Lula durante missão oficial do governo.