A entrada da Finlândia na OTAN, que se realizará nesta terça-feira, 4, tem gerado tensão entre o país e a Rússia. O Ministério Russo dos Negócios Estrangeiros divulgou uma nota afirmando que a adesão da Finlândia é um “assalto à segurança” da Rússia, visto que a fronteira direta entre a aliança e o país mais do que dobrou, chegando a 2600 km. A cerimônia de entrada da Finlândia na OTAN ocorre no mesmo dia em que a aliança completa 74 anos, aumentando em 1340 km a fronteira direta com a Rússia.
Em Bruxelas, em frente ao quartel-general da OTAN, foi instalado um mastro para receber a bandeira da Finlândia. Segundo informações, nos próximos meses outro mastro será instalado para receber a bandeira da Suécia, que também deve se juntar à aliança.
Victoria Coates, pesquisadora sênior da The Heritage Foundation em assuntos internacionais e segurança nacional, afirmou que a entrada da Finlândia na OTAN é um movimento extremamente bom, visto que o país tem uma economia grande e próspera e uma força armada significativa. A entrada da Finlândia e da Suécia na aliança é vista como um sinal de que os países estão dispostos a participar de forma mais coordenada no apoio à Ucrânia.
Porém, a entrada da Finlândia na OTAN tem gerado descontentamento na Rússia, que acusa a aliança de ameaçar a segurança do país. A prisão do repórter do Wall Street Journal Evan Gershkovich também tem gerado preocupações, e Victoria Coates compartilha sua opinião sobre como o governo Biden deve lidar com a situação
