Sob Lula Petrobras descarta interferência direta para conter alta dos combustíveis

O senador Jean Paul Prates (PT-RN), indicado para presidir a Petrobras, afirmou que a estatal não fará intervenção nos preços dos combustíveis “nunca ninguém falou em intervenção” nos preços, que, de acordo com ele, serão vinculados de “alguma forma” ao mercado internacional.

A política de preços a ser adotada, conforme Prates, ainda será discutida e levará em conta a prática do mercado.


Após a declaração do indicado para o comando da Petrobras, ocorrida na última quarta-feira, 4, o Ibovespa passou a operar em alta e fechou o dia com elevação de 1,12%.

Apesar das declarações, Prates não tem data definida para assumir a Petrobras, uma vez que seu nome ainda precisa ser aprovado pelo conselho de administração da empresa.

Lula defendeu durante a campanha eleitoral modificar a política de preços praticada pela Petrobras.

Atualmente, a empresa se baseia no Preço de Paridade Internacional (PPI), que consiste em vender a gasolina e o diesel pelo mesmo preço que eles são vendidos no resto do mundo.


Segundo o senador, mudanças na política ainda serão discutidas por diferentes atores e envolverão ações do governo, mercado e da Agência Nacional do Petróleo (ANP). Para ele o modelo deve levar em conta a produção nacional de combustíveis.

Prates afirmou ainda que os combustíveis terão preço do “mercado brasileiro”.

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