Sobrou para Magno Malta: Alexandre de Moraes dá quinze dias para o ex-senador

Alexandre de Moraes, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), deu 15 dias para que o ex-senador Magno Malta explique as revelações feitas durante o CPAC, um evento conservador que aconteceu em Campinas, São Paulo.


Segundo Malta, “Barroso, quando ele é sabatinado (no Senado), a gente descobre que ele tem dois processos no STJ, na Lei Maria da Penha, por espancamento de mulher. Além de tudo, o Barroso bate em mulher”.

Na segunda-feira (13/06), Barroso apresentou à Corte uma queixa crime contra Magno Malta e, por pura coincidência, o relator da ação é Alexandre de Moraes.

De acordo com o magistrado, o caso tem conexão com inquéritos das fake news. “A prova das infrações supostamente cometidas influi diretamente na investigação ainda conduzida. Os fatos atribuídos nesta denúncia assemelham-se, em acentuado grau, ao modus operandi da organização criminosa investigada em inquéritos na Corte”

Por meio da assessoria do STF, o gabinete de Barroso informou que, em 2013, chegou ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) recurso de uma advogada desconhecida, em uma ação contra diversos agentes públicos. Entre eles, desembargadores, procuradores e o próprio ministro, à época advogado.

“A referida advogada, numa história delirante, dizia ter sido atacada moralmente na tribuna durante uma sustentação. O ministro nunca sequer viu a referida advogada. O fato simplesmente não aconteceu, vindo o recurso a ser arquivado. Não há qualquer vestígio de veracidade na fala de Magno Malta”, diz a nota.

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