O Peru vem enfrentando uma enorme crise política, desde a deposição e prisão do ex-presidente peruano, Pedro Castillo, por tentativa de golpe de estado.
Desde do ocorrido em dezembro de 2022, o país vem enfrentando protestos violentos que inclusive levaram mais de 50 pessoas a óbito.
A tensão na região vem aumentando pois deputados da Bolívia e do Chile responsabilizaram o grupo radical de esquerda Ponchos vermelhos por armar os manifestantes no Peru.
“Eles foram pegos transportando balas para armar partidários de Pedro Castillo”, afirmou o deputado boliviano Erwin Bazán.
Ocorre que o grupo acusado é ligado ao partido Movimento pelo Socialismo (MAS), que é o partido de Evo Morales. Agora a promotoria da província de Puno decidiu abrir uma investigação criminal contra o ex-presidente boliviano, que disse “não ter pé nem cabeça” o processo aberto contra ele.
Após a acusação formal, ocorreu uma escalada da tensão entre os dois países, surgindo o risco de guerra.
Circulam vídeos mostrando que tropas peruanas estariam se movimentando para a fronteira
No lado boliviano, existem denúncias de que venezuelanos e cubanos estariam com forças bolivarianas na fronteira. Além disso, pontos importantes da fronteiras entre os dois países estão fechados, inclusive os que levam à saída marítima para a Bolívia.
A presidente do Peru, Dina Boluarte e o primeiro-ministro declararam que existem registros que a Bolívia teria enviado munição para os manifestantes que protestaram contra a queda do ex-presidente.
Ao que tudo indica o Foro de São Paulo está por trás, manipulando a convulsão peruana, para gerar o caos, onde a meta seria a derrubada do governo peruano e talvez a restituição de Castillos no poder.
Em 2021, o Foro de São Paulo se solidarizou com Pedro Castillos no que chamou de perseguição política.
