Na audiência desta terça-feira (11) na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara, o ministro da Secretaria Extraordinária de Apoio à Reconstrução do Rio Grande do Sul, Paulo Pimenta (PT), enfrentou momentos tensos.
Ele foi chamado para prestar esclarecimentos sobre um inquérito aberto em maio pela Polícia Federal (PF), a pedido do governo Lula, que investiga a disseminação de fake news relacionadas às ações do Executivo durante as enchentes no estado gaúcho.
Parlamentares de oposição argumentaram que o inquérito estava sendo usado como uma forma de perseguir opositores. Durante a audiência, houve trocas de farpas entre deputados e o ministro, e os ânimos se exaltaram. Por volta das 18h10, após responder à última pergunta, Pimenta se levantou para deixar a sala da CCJ.
Diversos parlamentares se levantaram em defesa ou reclamação à sua saída, resultando em uma confusão generalizada. Opositores gritaram: “fujão, fujão, fujão.”
A presidente da CCJ, deputada Caroline de Toni (PL-SC), lembrou aos colegas que Pimenta estava na Comissão como convidado e tinha o direito de recusar perguntas e sair quando desejasse.
