O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) sofreu alterações em sua diretoria já nessa primeira semana de janeiro, mesmo antes da chegada de Mercadante que ficará no comando da instituição.
Executivos da cúpula deixaram o banco de fomento. Gustavo Montezano deixou o cargo de presidente e por isso o diretor de crédito produtivo e socioambiental, Bruno Aranha, assumiu a função de presidente interino.
Além disso, dois diretores deixaram o cargo, Bruno Laskowski, que atuava na área de participações e mercado de capitais, e Fábio Abrahão, que comandava a diretoria de concessões e infraestrutura.
Outros dois diretores que não são funcionários de carreira do BNDES seguem à frente de suas funções, apesar da troca de governo. Lourenço Tigre permanece no cargo de diretor da área financeira e Claudenir Brito segue na diretoria de compliance.
Mesmo antes de assumir, Aloizio Mercadante já anunciou que fará uma ampla reformulação na cúpula da instituição e divulgou nomes do mercado para os cargos de diretores da instituição.
Há um temor por parte do mercado de que o BNDES volte as práticas do passado, ou seja, de fomento de obras no exterior, sem nenhum retorno para o Brasil e claro, da corrupção que marcou os governos petistas.