ONU diz que achou evidências de que Hamas estuprou israelenses

Nesta segunda-feira (4), especialistas da Organização das Nações Unidas (ONU) disseram que há “motivos razoáveis” para acreditar que o grupo terrorista Hamas cometeu estupro, tortura sexual e outros tratamentos cruéis e desumanos contra mulheres durante os ataques realizados em Israel, no dia 7 de outubro de 2023. As informações são do G1.

– Foram reunidas informações circunstanciais críveis, que podem ser indicativas de algumas formas de violência sexual, incluindo mutilação genital, tortura sexual ou tratamento cruel, desumano e degradante – aponta o relatório.

O documento tem 24 páginas e foi produzido pela equipe de Pramila Patten, enviada especial da ONU para violência sexual em conflitos. Ela visitou Israel e a Cisjordânia entre os dias 29 de janeiro e 14 de fevereiro para reunir, analisar e verificar informações sobre violência sexual relacionada aos ataques do grupo terrorista.

Patten indicou ainda que há “motivos razoáveis para acreditar que tais violências podem estar em curso”.

– A equipe da missão encontrou informações claras e convincentes de que alguns reféns levados para Gaza foram submetidos a várias formas de violência sexual relacionada ao conflito e tem motivos razoáveis para acreditar que essa violência possa estar em curso – defende o relatório.

Ela não conseguiu se reunir com nenhuma vítima de violência sexual. Membros da equipe dela realizaram 33 reuniões com instituições israelenses e entrevistaram 34 pessoas, incluindo sobreviventes e testemunhas dos ataques de 7 de outubro, reféns libertados, provedores de saúde e outros.

– Há motivos razoáveis para acreditar que ocorreu violência sexual relacionada a conflitos durante os ataques de 7 de outubro em vários locais ao longo da periferia de Gaza, incluindo estupro e estupro em grupo, em pelo menos três locais – avaliou Patten.

A equipe descobriu “que vários corpos totalmente nus ou parcialmente nus da cintura para baixo foram recuperados – principalmente mulheres – com as mãos amarradas e atingidos várias vezes, muitas vezes na cabeça”.


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