Entre cobras e lagartos, o ministro do STF, Dias Toffoli, imputa ao deputado federal Aécio Neves (PSDB-MG) a responsabilidade pelo início dos questionamentos sobre a confiabilidade das urnas eletrônicas, assunto tão preocupante entre os eleitores que procuram a transparência nas eleições.
Depois do alerta de fraudes, pessoas clamando para que tenhamos voto impresso e auditável, Aécio vira alvo do ministro nos deixando espantados, pois o nome do presidente não foi o centro do assunto.
Tudo começou por conta de atitudes de Aécio nas eleições de 2014, quando o tucano pediu uma auditoria do pleito ao TSE após ser derrotado por Dilma Rousseff (PT), por uma diferença de 3,4 milhões de votos.
Lembremos que a PEC 135/2020 de autoria da deputada federal Bia Kicis (PL-DF) protocolou o pedido obedecendo o apelo popular para que fosse incutido o § 12 ao art. 14, da Constituição Federal, dispondo que, na votação e apuração de eleições, plebiscitos e referendos, seja obrigatória a expedição de cédulas físicas, conferíveis pelo eleitor, a serem depositadas em urnas indevassáveis, para fins de auditoria.