“Antes tentavam nos roubar com armas, agora é com canetas”, diz Bolsonaro

Nesta segunda-feira (16/5), o presidente Jair Bolsonaro disse se sente preso no Palácio da Alvorada, residência oficial do chefe do Executivo federal. Em um discurso exaltado e cheio de palavrões, na abertura da 36ª Edição da APAS Show, em São Paulo, Bolsonaro também criticou governos anteriores.


Estou lá no Palácio da Alvorada. Me sinto um prisoneiro sem tornozeleira eletrônica, mas eu entendo que isso é uma missão. Nós temos que tentar mudar o Brasil e não temos outra alternativa.

Bolsonaro

O chefe do executivo ainda repetiu a máxima de que “a liberdade vale mais que a própria vida”. Apesar de não ter citado nomes, ele frequentemente cita a frase quando faz menção ao STF.

Bolsonaro também voltou a falar sobre o regime militar de 1964, quando os militares tomaram o poder do país para uma batalha que era, segundo eles, contra o comunismo. “O que tentaram nos roubar em 64, tentam nos roubar agora: lá atrás pelas armas, hoje pelas canetas”, afirmou.

Na última semana, o chefe do Executivo federal fez uma declaração parecida, ao defender que “marginais em gabinetes fustigam a liberdade do povo”.

“Nós, pessoas de bem, civis e militares, precisamos de todos para garantir a nossa liberdade. Porque os marginais do passado usam, hoje, de outras armas, também em gabinetes com ar-condicionado, visando roubar a nossa liberdade”, declarou o presidente, também durante visita a São Paulo.


E finalizou:

E começam roubando a nossa liberdade de expressão, começam fustigando as pessoas de bem, fazendo com que eles desistam do seu propósito. Nós, Forças Armadas, nós, forças auxiliares, não deixaremos que isso aconteça.

Bolsonaro

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