Após ataque, autoridades do Irã sofrem sanções do Reino Unido

O governo do Reino Unido anunciou, nesta quinta-feira (18), a aplicação de sanções contra 13 pessoas e entidades do Irã após o ataque a Israel, realizado no último dia 13 de abril. Entre os alvos das medidas estão o ministro da Defesa iraniano, Mohammad Reza Ashtiani, e o general Gholamali Rashid, das Forças Armadas do país.

Esses dois membros de alto escalão se somam a cinco outras pessoas ligadas ao setor de Defesa do Irã e departamentos militares, como o ramo naval da Guarda Revolucionária Islâmica e o quartel Khatam al Anbiya, comandado por Rashid.

As sanções envolvem a proibição de entrada no Reino Unido e o congelamento de bens em solo britânico, que agora se aplica a um total de 185 cidadãos e 22 instituições iranianas, de acordo com uma lista divulgada por Londres.

Outros sancionados nessa rodada de penalidades, coordenada com os Estados Unidos, incluem o chefe da Organização das Indústrias Aeroespaciais, Seid Mir Ahmad Nooshin, e quatro colaboradores, bem como o Centro de Coordenação das Forças Armadas e a sede do Khatam al Anbiya.

– O ataque do regime iraniano a Israel foi um ato imprudente e uma escalada perigosa do conflito no Oriente Médio – declarou em comunicado o primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak.

O ministro das Relações Exteriores do Reino Unido, David Cameron, que anunciou as sanções durante a reunião do G7, na Itália, pediu ao Irã que “pare com seu comportamento imprudente” e lembrou que “uma escalada maior não é do interesse de ninguém”.


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