Aras diz que ‘discurso de ódio deve ser rejeitado com a deflagração permanente de campanhas de respeito à diversidade’

Augusto Aras, procurador-geral da República, participou da sessão solene que marcou a abertura dos trabalhos judiciários em 2022, nesta terça-feira (1º/02), representando o Ministério Público Federal (MPF).


Em seu pronunciamento, Aras manteve a velha falácia da importância da democracia e criticou o que classifica como ‘discurso de ódio’.

“Devemos repudiar, veementemente, o discurso do ódio. Temos uma nação com espírito caloroso. O pluralismo está garantido na Carta maior, o seu multiculturalismo, os seus múltiplos sotaques. Discurso de ódio deve ser rejeitado com a deflagração permanente de campanhas de respeito à diversidade”, afirmou o procurador-geral da República.

“o verdadeiro bem da liberdade do pensamento só frutifica na terra da tolerância”. “A verdadeira democracia não é o país dos oradores. É o país dos escutadores”, disse Aras. “A democracia pôs em primeiro lugar o diálogo, para que façamos a integração e obtenhamos o consenso.”, destacou a Revista Oeste.

“É necessário manter abertos os espaços de comunicação política e de uso da palavra”, prosseguiu o PGR. “Eis um enorme desafio: garantir a palavra livre e educar os nossos ouvidos às diferenças de opinião”, concluiu.


*Com informações da Revista Oeste

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