Ativistas trans querem fim de classificação de ossadas por gênero

Para quem acha que já viu de tudo, não viu essa notícia. Os ativistas trans querem o fim de classificação de ossadas e restos mortais por gênero pois, segundo os pesquisadores, não há como saber se a ossada encontrada vivia de acordo com o seu sexo.


Não, isso não é meme e nem piada para te divertir. Eles afirmam que, por exemplo, se a ossada de Luiza, o fóssil mais antigo do Brasil, não vivia como Luiz por exemplo.

A Associação Americana Trans Doe Task Force está pedindo a peritos criminais, antropólogos forenses e arqueólogos que não identifiquem cadáveres e ossadas como homem ou mulher.

Ou seja, informações importantes que são fundamentais para em uma investigação criminal ou pesquisas arqueológicas, serão escondidas e até ignoradas para não ferir os sentimentos de uma minoria psicótica.

Se não bastasse o mesmo grupo alegar que “biologia é coisa do passado”, de acordo com a Revista Oeste, uma reportagem publicada na segunda-feira (18/07), no site Daily Wire, o grupo apresentou um artigo que  afirma que o tempo para classificar os restos mortais por gênero e raça se foi, “já que não podemos saber como a pessoa falecida se identificava” e que “os padrões atuais de identificação humana prestam um desserviço a pessoas que não se encaixam claramente no sistema binário de classificação”.


Embora seja clara a diferença corporal entre homens e mulheres, como o tamanho da pélvis, uma professora da Universidade do Kansas, Jennifer Raff, diz que “não há divisões nítidas entre indivíduos fisicamente ou geneticamente ‘masculinos’ ou ‘femininos’”. Segundo ela, a ideia de um binário de gênero foi “imposta por colonizadores cristãos”.

Uma estudante do Canadá, Emma Palladino, considerou em um post uma “besteira” que a arqueologia leve em consideração o sexo biológico dos ossos encontrados. Ela tuitou: “Meus amigos trans+não-binários: você deve conhecer o argumento de que os arqueólogos que encontrarem seus ossos um dia irão atribuir a você o mesmo gênero que você tinha no nascimento, então, independentemente de você fazer a transição, você não pode escapar do seu sexo atribuído. Deixe-me dizer por que isso é besteira.” Segundo ela, os arqueólogos fazem suposições sobre o gênero e a identidade de uma pessoa, mas há “absolutamente mais trabalho a ser feito”.

Caso o pedido da associação seja atendido, afetará negativamente as investigações criminais negando justiça às vítimas e suas famílias, bem como impedirá o aprofundamento dos estudos arqueológicos.

*Com informações da Revista Oeste

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *