O ex-ministro da Defesa, General Walter Braga Netto, causou nova polêmica nesta sexta-feira, 31, ao divulgar uma nota que vai contra o comandante do Exército, general Tomás Miguel Ribeiro Paiva. O motivo? O sempre polêmico aniversário de 64.

Em nota no twitter, Braga Netto afirma que “lembrar a história do movimento democrático de 31 de março de 1964 é dever cívico e de justiça com nossos antepassados, civis e militares, que livraram o País da dominação totalitária”.

A declaração vai contra a posição do comandante do Exército, general Tomás Paiva. O comandante das Forças Armadas deliberou que puniria qualquer oficial que comemorasse a data ou participasse de eventos que celebrem o regime militar. A principal preocupação se voltou a um evento no Rio de Janeiro, chamado “Movimento Democrático de 1964”, restrito a sócios e convidados do Clube Militar.


Em uma segunda nota Braga Netto também destaca que os “ideais e os anseios da população brasileira por democracia, liberdade, ordem e progresso sempre nortearam nossos esforços e permanecem conosco até os dias de hoje”.

Neste 31 de março são lembrados os 59 anos da revolução militar de 64 no Brasil, data que sempre causou divergências. 

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