CBF ignora movimento por paralisação do Brasileirão após denúncias de Textor e apoia árbitros

A Confederação Brasileira de Futebol (CBF), por enquanto, adotou postura de “ignorar” os pedidos de paralisação do Brasileirão 2024. O movimento pela interrupção do torneio acontece após denúncias do dono da SAF do Botafogo, John Textor.

Os autores do movimento são integrantes da ANAF (Associação Nacional dos Árbitros de Futebol). A partir das denúncias de Textor, que insiste na acusação de manipuçação de resultados no futebol nacional, a entidade divulgou nota pedindo a paralisação do Campeonato Brasileiro. O pedido teve endosso da CPI do Senado Federal, que também investiga o caso.

A CBF não vê sustentação nas argumentações e desconsidera a representatividade da ANAF, embora respeite a atuação da CPI.

A entidade que diz representar a maior parte dos árbitros da Série A é a Associação de Árbitros de Futebol do Brasil (Abrafut), fundada em 2023 e com quase 500 associados. A própria CBF alega que grande parte dos árbitros da primeira divisão nacional estão filiados à associação.

A Abrafut também saiu em defesa de Raphael Claus e Daiane Muniz, que foram atacados pelo Botafogo. O clube pede que o árbitro não apite mais seus jogos enquanto a investigação da CPI estiver em andamento.


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