CPI do MST atinge número mínimo de assinaturas para instalação

Nesta quarta-feira (15/3), l deputado federal Tenente-Coronel Zucco, propôs uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar a atuação do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (MST). O grupo, que é famoso por invadir propriedades “improdutivas”, agora quer dominar as propriedades rurais produtivas.


“Esta Casa deve fiscalizar o que de fato acontece em nosso país”, argumentou Zucco. “Qual o verdadeiro propósito do MST? Quem são os financiadores desse movimento? Qual a realidade atual de todas as propriedades que já foram invadidas? É inadmissível que esse movimento continue agindo conforme bem entender sem que exista nenhuma fiscalização de seus atos.”

No requerimento, o parlamentar citou uma tentativa de invasão que aconteceu no domingo 5, na Fazenda Ouro Verde, na Bahia. Enquanto o governo do presidente Lula não agia, foram os produtores rurais da cidade de Santa Luzia que se mobilizaram para impedir a invasão. A fazenda emprega mais de 50 pessoas.

“O grupo sem terra chegou a expulsar os funcionários de forma violenta e quebrou porteiras”, afirmou Zucco. “No entanto, a posse da fazenda foi retomada, e os invasores escoltados até a delegacia de Camacan, onde foram devidamente identificados.”

Na semana passada, o MST invadiu três terras produtivas na Bahia. As áreas ficam próximas às cidades de Teixeira de Freitas, Mucuri e Caravelas. De acordo com o movimento, empresários estão utilizando defensivos agrícolas nas áreas cultivadas da região — o que prejudicaria os camponeses e provocaria um êxodo rural.


Por fim, o parlamentar diz que existe uma “suposta influência” por parte do governo na atuação do MST. “Nos primeiros dois meses da nova gestão, o número de propriedades rurais invadidas foi maior que nos quatro anos do governo do ex-presidente Jair Bolsonaro.”

Hoje, o ministro Paulo Teixeira, do Desenvolvimento Agrário, disse que o MST vai “desocupar” as terras na Bahia. Nesta terça-feira, Zucco se reúne com a Frente Parlamentar do Agronegócio para pedir apoio na CPI. Para ser protocolado, o pedido tem de ter 171 assinaturas de deputados federais.

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