O deputado republicano George Santos, de 34 anos, se entregou à polícia nesta quarta-feira em Nova York, nos Estados Unidos, acusado de fraude, lavagem de dinheiro e declarações falsas. Ele foi o primeiro republicano abertamente gay a ser eleito para o Congresso norte-americano. Filho de imigrantes brasileiros, Santos é investigado por mentir durante a campanha vitoriosa dele para deputado em 2022. As 13 investigações incluem sete acusações de fraude eletrônica, três acusações de lavagem de dinheiro, uma acusação de roubo de fundos públicos e duas acusações por fazer declarações materialmente falsas à Câmara dos Deputados dos Estados Unidos.
Comitê da Câmara dos EUA abre investigação contra George Santos
O deputado George Santos virou alvo da imprensa e das autoridades norte-americanas por suspeita de construir uma rede de mentiras para ser eleito ao Parlamento. Além disso, os outros deputados também tentam descobrir se ele deu informações inverídicas para os protocolos exigidos pela própria Câmara e se o congressista violou leis federais relativas ao seu papel em uma empresa financeira. Uma audiência está prevista para esta quinta-feira (11), segundo o New York Times.
George Santos é mantido sob custódia de autoridades dos EUA; deputado responde a 13 acusações
O Departamento de Justiça americano revelou nesta quarta-feira os detalhes das acusações da promotoria federal contra o deputado filho de brasileiros. Ele é acusado de fraude eletrônica, lavagem de dinheiro, desvio de dinheiro público e de fazer declarações falsas à Câmara dos Deputados. Santos, cujo padrão de mentiras e invenções surpreendeu até políticos veteranos dos EUA, foi levado sob custódia em Melville, em Long Island, onde o FBI está sediado, e deve comparecer ainda nesta quarta-feira ao tribunal federal do Distrito Leste de Nova York.
Advogado do congressista se recusa a fazer comentários
O advogado do congressista se recusou a fazer comentários à CNN sobre as acusações. Porta-vozes do Ministério Público do Brooklyn, do Departamento de Justiça e do FBI também se recusaram a comentar. O deputado brasileiro nos EUA, que já foi drag queen no Rio de Janeiro e apoiador de Trump em Nova York, enfrenta agora graves acusações que podem colocar em xeque sua carreira política e sua liberdade.