Não é compreensível o desespero do PT, se Lula ocupa o primeiro lugar em todos os cenários eleitorais. O comportamento do ex-presidiário e seus assessores não condiz com suas ações.
Lula não sai as ruas e seu grande companheiro de corrupção e guerrilha, José Dirceu, está buscando apoio em todos os espectros políticos contra o presidente Jair Bolsonaro. Ele pretende montar diferentes matizes ideológicas para pregar unidade suprapartidária contra a reeleição do atual mandatário.
A lista de interlocutores inclui velhos adversários do PT, como o ex-senador e ex-presidente do extinto PFL Jorge Bornhausen (SC) e o ex-ministro Aloysio Nunes Ferreira (PSDB), de quem é amigo.
Após uma série de reuniões pelo Nordeste, o ex-ministro ficou hospedado na casa de praia do senador Renan Calheiros (MDB-AL), pai do governador, na Barra de São Miguel. Na opinião de Renan Filho, Dirceu está para o PT assim como o ex-presidente José Sarney está para o MDB, um conselheiro político.
Nas conversas, Dirceu insiste no diálogo com políticos do que chama de direita democrática.
Dirceu apela para o medo do povo, falando em fim da democracia:
“O que está em risco, insisto, não é apenas a democracia, mas o próprio processo eleitoral. O que exige de nós todo o esforço possível para alcançar a unidade de todas as forças políticas e sociais dispostas a apoiar Lula e retomar o fio da história interrompido como tantas vezes em nosso Brasil, a última pelo golpe de 2016”, disse ainda.
Muita preocupação para quem lidera com folga.
*Com informações da Folha de São Paulo