Ditadura venezuelana torna líder opositora de Maduro inelegível por 15 anos

María Corina Machado, principal nome da oposição ao regime ditatorial do socialista Nicolás Maduro na Venezuela, foi proibida de exercer cargos públicos no país por 15 anos. A decisão foi tomada pela Controladoria-Geral da República da Venezuela.

O anúncio foi feito pelo deputado venezuelano José Brito nesta sexta-feira (30).

Segundo a Controladoria da Venezuela, a inabilitação de María Corina Machado se dá por supostas irregularidades administrativas da época em que foi deputada, de 2011 a 2014.

A medida foi imposta contra ela em 2015, mas tinha vigência de um ano apenas.

A extensão, de acordo com a Controladoria venezuelana, seria porque ela apoiou sanções dos EUA contra Maduro.

No Twitter, Corina disse que a medida da ditadura venezuelana é inútil. “Isso só demonstra que o regime já sabe que está derrotado”, escreveu.

“Agora votaremos com mais força, mais rebeldia e vontade nas primárias”, afirmou na rede social.

María Corina Machado lidera as pesquisas para as primárias convocadas para selecionar entre 13 candidatos o nome da oposição para enfrentar Maduro nas eleições do ano que vem.

A oposição não reconhece Elvis Amoroso como controlador-geral da Venezuela, uma vez que foi nomeado pela Assembleia Nacional Constituinte, que era composta apenas por partidários do governo na época que o elegeram.

A Constituinte foi criada por iniciativa de Maduro depois que a oposição assumiu o controle da Assembleia Nacional.


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