Equipe oficial de Lula tem corruptos e réus por corrupção

Entre os nomes conhecidos pela corrupção está o de Gleisi Hoffman. Conhecida por divulgar informações falsas, em 2018, a Polícia Federal (PF) apurou que deputada, que é presidente do PT, recebeu mais de R$ 800 mil em contratos com o antigo Ministério do Planejamento. O processo está parado há quatro anos no Supremo Tribunal Federal (STF). Em setembro de 2022, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) colocou em pauta um recurso da Petrobras que tenta bloquear o salário de Gleisi para reparar as perdas da petroleira com a roubalheira ocorrida nos governos petistas.


“Na origem, a União propôs Ação por Improbidade Administrativa em decorrência da apuração de fraudes a licitações, corrupção, lavagem de dinheiro, evasão de divisas, formação de cartel, entre outros ilícitos perpetrados contra a Petrobras S.A. entre os anos de 2004 e 2014”, diz o STJ.

No Grupo de Cooperação Judiciária Internacional e na Estratégia Nacional de Combate à Corrupção e à Lavagem de Dinheiro (ENCCLA) está o advogado Cristiano Zanin. Zanin ganhou notoriedade ao defender o Lula das condenações por corrupção e conseguiu descondenar Lula, alegando incapacidade de Foro e parcialidade de Sérgio Moro.

O comunista Flávio Dino (PSB) assumirá Crimes ambientais e fronteiras, além de Consumidor, Fundo Direitos Difusos, Defesa da Concorrência. Ele foi juiz federal, mas ficou conhecido por receber R$ 400 mil para defender projeto que beneficiava Odebrecht na Câmara dos Deputados.

“Num desses encontros, teria lhe sido solicitada ajuda para campanha eleitoral ao governo do Estado do Maranhão, pagamento efetuado no total de R$ 400.000,00 (quatrocentos mil reais). A senha para receber o repasse teria sido entregue à época ao próprio parlamentar, sendo a operação realizada pelo Setor de Operações Estruturadas e registrada no sistema “Drousys”.”, disse o delator. Quando era governador do Maranhão, em 2021, Dino gastou R$ 9,3 milhões para comprar respiradores que jamais foram entregues. O processo segue parado no Tribunal de Contas do Estado do Maranhão.


O advogado Marco Aurélio de Carvalho, da equipe de armas e desarmamento, recebeu R$ 1,4 milhão. O diretor de relações institucionais do grupo J&F, Ricardo Saud, afirmou em delação premiada que o pagamento “entrou no pote de boa vontade”.

O Coordenador de grupos técnicos, Aloizio Mercadante, ainda na Casa Civil na gestão Dilma Rousseff, Mercadante virou alvo de inquérito no Supremo, baseado em delação do empreiteiro Ricardo Pessoa, delator da Lava Jato. Segundo Pessoa, o petista participou de reunião em que foi acertada uma contribuição em caixa dois para sua campanha ao governo paulista, em 2010. Pelo acordo, conforme o delator, R$ 250 mil foram entregues oficialmente e outros R$ 250 mil sem declaração oficial. O ex-ministro nega ter praticado caixa dois.

Jader Barbalho, do Conselho Político de Transição, foi condenado, em 2013, por desvio da Sudam. As investigações revelaram um esquema criminoso para desviar recursos dos projetos financiados pela Superintendência de Desenvolvimento da Amazônia, Suddam. A Justiça do Tocantins condenou o senador a devolver mais de R$ 2,200 milhões por apropriação ilícita de verbas públicas – valor que pode chegar a R$ 21 milhões por causa da correção monetária.

Em 2020, o STF autorizou a abertura de inquéritos contra os senadores Renan Calheiros (MDB-AL) e Jader Barbalho (MDB-AP) para apurar um suposto esquema de corrupção na Transpetro, subsidiária da Petrobras.

Na delação, Sérgio Machado afirmou que repassou R$ 32 milhões em propina de negócios da Transpetro a Renan, sendo R$ 8,2 milhões em doações oficiais e R$ 23,8 milhões em espécie. Já em relação a Jader Barbalho, o ex-presidente da Transpetro afirmou que houve um pagamento de R$ 4,3 milhões entre 2004 e 2012.

No grupo de Comunicação está Paulo Bernardo, ex-ministro do Planejamento e das Comunicações. Ele foi preso em 23 de junho de 2016 em uma operação que foi desdobramento na Lava Jato por ter recebido ao menos R$ 7 milhões de um esquema de corrupção, segundo o MPF. Paulo Bernardo deixou a prisão seis dias depois.

De acordo com as denúncias, o esquema de repasses de propina vigorou durante cinco anos e começou depois que o Ministério do Planejamento contratou, em 2009, uma empresa terceirizada para controlar o sistema eletrônico do crédito consignado do Governo Federal.

André Ceciliano (PT-RJ), vai coordenar a equipe especializada em pequenas empresas. Em 2021, ele foi investigado pela suspeita de rachadinha com ex-funcionários do gabinete dele pela movimentação suspeita de R$ 49 milhões, mas foi inocentado pelo Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.

Na equipe do Direitos Humanos está a deputada petista, Maria do Rosário (PT-RS), foi investigada pela Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 150 mil da Odebrecht via caixa 2 para a campanha de 2010.

Emídio de Souza (PT-SP), também da equipe do Direitos Humanos, é investigado por crimes de corrupção nos dois mandatos como prefeito de Osasco (SP), de 2008 a 2016. 

No Planejamento, Orçamento e Gestão, está o deputado federal Enio Verri. Ele foi condenado, em 2013, por improbidade. Verri foi acusado de acúmulo de funções e salários.

Germano Rigotto, escolhido para a Transição do setor de Indústria, Comércio e Serviço, em 2009, foi alvo na Assembleia Legislativa do Rio Grande do Sul de uma CPI para investigar denúncias de corrupção envolvendo a governo Yeda Crusius (PSDB) e possíveis conexões entre as investigações das operações Rodin e Solidária (da Polícia Federal) relativas, respectivamente, ao desvio de cerca de R$ 44 milhões no Detran gaúcho a um esquema de fraudes em licitações no Estado que podem ter causado um prejuízo de aproximadamente R$ 300 milhões.

Segundo a Operação Rodin, que apurou o desvio de R$ 44 milhões no Detran gaúcho, a fraude teria iniciado em 2003 durante o governo Rigotto.

Em 2001, o Jornal Já, do Rio Grande do Sul, publicou uma reportagem sobre um esquema fraudulento ocorrido em 1987 na Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE) do RS. Na época, o irmão do ex-governador Germano Rigotto, Lindomar Rigotto, trabalhava na diretoria financeira da CEEE.

Lindomar começou a ser investigado pelo Ministério Público em 1995 pelo desvio na construção de 11 subestações da CEEE.

Na Saúde, podemos ver o nome de Humberto Costa. Ele recebeu R$ 1 milhão da Odebrecht para sua campanha eleitoral de 2010 via caixa 2 em troca de sua atuação em favor da empreiteira em obras do Complexo Petroquímico de Suape.

No setor de Coordenação de articulação política, é o local com mais corruptos da Equipe de Transição. Segundo o site Alerta Cone Sul, O deputado Antônio Brito (PSD-BA) foi investigado no âmbito da Operação Lava Jato por suspeita de ter recebido R$ 100 mil da Odebrecht via caixa 2 para a campanha eleitoral de 2010.

Em 2016, a pedido do Ministério Público, o deputado Wolney Queiroz (PDT-PE) foi investigado pela suposta participação na chamada “farra das passagens”, como ficou conhecido o escândalo do uso de verba da Câmara para fins particulares.

Em 2015, o STF abriu um processo contra a deputada federal e atual presidente do PCdoB, Luciana Santos, por suposto recebimento de repasses ilegais feitos pelo Ministério do Esporte. A investigação também tinha como alvo o então prefeito de Olinda (PE), Renildo Calheiros (irmão de Renan Calheiros).

Uma figura bem conhecida por esquemas de corrupção é Renan Calheiros. Ele também faz parte do Conselho Político de Transição e, segundo as investigações, o senador pediu e recebeu R$ 1 milhão em propina da Odebrecht em 2012. Ele foi indiciado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

O dinheiro, de acordo com os investigadores, teria sido pago em troca de o senador atuar pela aprovação de uma resolução que restringia incentivos fiscais a produtos importados que vinham sendo concedidos pelos Estados com o objetivo de beneficiar a Braskem.

Os investigadores apontam que o senador, identificado com o codinome “Justiça” no sistema da Odebrecht, recebeu, por intermédio de um funcionário de seu operador financeiro, o dinheiro no dia 31 de maio de 2012, no bairro Mooca, em São Paulo (SP).

Omar Aziz, senador que ficou conhecido pela atuação histérica e desrespeitosa na CPI da Pandemia, é suspeito de desviar R$ 260 milhões do Amazonas. A mulher do presidente da CPI da Covid, Nejmi Aziz, chegou a ser presa por dois dias. A investigação é sobre a suspeita de desvio de dinheiro da área da saúde no Amazonas – estado que Aziz governou entre 2010 e 2014.

As operações Vértex e Maus Caminhos têm como foco de investigação um grupo criminoso que teria usado uma entidade chamada Instituto Novos Caminhos (INC) para viabilizar desvios e fraudes com recursos da Secretaria de Saúde no Amazonas. Os danos causados aos cofres públicos foram de mais de R$ 100 milhões (e não os R$ 260 milhões citados por Fausto Júnior). Além disso, 80 pessoas físicas e 7 empresas foram processadas na operação.

Paulo Pimenta está na equipe de Infraestrutura. Em 2019 foi investigado por calote de R$ 12 milhões na venda de arroz em São Borja e acusado de crime de estelionato. O parlamentar seria o “operador” do esquema, no qual também fariam parte um advogado e lobista de Brasília e o ex-diretor do Dnit, Hideraldo Caron, que participou do Governo Dilma e em 2011 saiu o cargo por suspeitas de corrupção.

No Desenvolvimento Regional, consta o nome de Otto Alencar. Alencar é alvo de uma ação por improbidade administrativa na Justiça Federal da Bahia por seu papel em um caso de grampos ilegais, ocorrido no início dos anos 2000 e que envolveu ainda o ex-senador e ex-governador Antônio Carlos Magalhães, o ACM.

André Janones, é alvo de diversos processos de fakes News, incluindo o Instituo Paraná Pesquisa, que está processando o parlamentar por acusar a empresa de teria recebido R$13 milhões da Secom.

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *