A Revista Crusoé, que faz parte do “O Antagonista”, promoveu uma demissão em massa nesta segunda-feira (18/04), segundo o jornalista Rodrigo Rangel.
No Twitter, Rangel disse que a decisão partiu dos sócios da revista eletrônica e culpou os “tempos bicudos que vivemos”. Ele só não pontuou que a Crusoé, após sofrer censura e perseguição, em 2019, do Supremo Tribunal Federal (STF), em decorrência da matéria “O amigo, do amigo do meu pai”, se referindo a Dias Toffoli, passou a agir como forte oposição ao presidente da República, traindo a todos que defenderam a equipe do veículo.
Tempos depois, os mesmos perseguidos, passaram a apoiar os inquéritos ilegais, bem como produzir notícias distorcidas e mentirosas contra o presidente da República e seus apoiadores.
De acordo com Rodrigo, os jornalistas da Crusoé procuraram “observar e escrutinar o poder sem amarras, sem tabus. Em 2019, fomos censurados por uma ordem absurda vinda da Suprema Corte. Nunca baixamos a guarda. Seguimos firmes em nossa missão”, sem fazer menção a perseguição e a censura que eles, a posteriori, ajudaram a fazer.
Diogo Mainardi, Claudio Dantas e outros envolvidos no veículo descobriram que, quem decide é o povo. Quem determina, é quem paga a assinatura. Afrontaram o povo e foram derrubados. Que sirva de lição para outros veículos.
O empresário Gustavo Gayer, através do seu canal do YouTube, recordou que o “mamata connection”, operação que custaria ao cofre público paulista R$ 8 milhões de reais.
O pré-candidato a deputado federal por Goiânia ainda ponderou: “No início [quando surgiu a Crusoé] nós ficamos empolgados, pareciam que eram pessoas sensatas, mas o dinheiro comprou o caráter de todos ali”.
Gayer ainda questiona: “O que uma revista vai fazer sem jornalista? Contratar um monte de estagiário”.
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