O futuro ministro da Justiça, Flávio Dino, afirmou nesta segunda-feira (26/12) que os acampamentos montados em frente aos quartéis do Exército serão desfeitos a partir do dia 1° de janeiro caso as autoridades federais não adotem providências ao longo desta semana.


– Esperamos que ao longo dessa semana as autoridades federais constituídas até o dia 31 tomem as providencias legais. Se eventualmente não tomarem, a partir do dia 1° [de janeiro] a nova equipe governamental o fará – afirmou Dino, em entrevista concedida à GloboNews.

O ex-governador do Maranhão ainda afirmou que há uma “situação ilegal” nos acampamentos e que eles servem de “esconderijo” para pessoas que estão, segundo ele, “com más intenções”. Para justificar sua fala, Dino citou o caso envolvendo o empresário George Washington de Oliveira Sousa, de 54 anos, preso no sábado (24) depois de instalar um artefato explosivo em um caminhão.

– A Constituição define o direito de reunião como aquele que é exercido sem armas. No momento que isso é quebrado, não estamos mais diante do uso de um direito, mas de um abuso. O próprio investigado [George Washington] afirma que obteve explosivos justamente nesse acampamento ao redor de um quartel – declarou.

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