O novo ministro do Gabinete de Segurança Institucional, general Marcos Antônio Amaro, tem extenso currículo na segurança presidencial. Ele trabalhou com FHC e Dilma Rousseff e recebeu honrarias de Jair Bolsonaro.
Amaro assume o GSI após a saída do general Gonçalves Dias, que entregou o cargo depois de aparecer em imagens dentro do Palácio do Planalto no dia dos ataques de 8 de janeiro.
Amaro foi um nome apoiado pelo comandante do Exército, Tomás Paiva, e sugerido ao presidente por interlocutores.
Lula e Amaro tiveram uma primeira conversa rápida, antes da viagem do mandatário para Portugal, em que o presidente quis relembrar o rosto do general. Eles se cumprimentaram e o militar sinalizou que aceitaria assumir o GSI se recebesse oficialmente o convite.
Quem é o general Amaro?
Amaro, 65, entrou para o Exército brasileiro em 1974 e chegou ao generalato em 2010, após comandar por três anos a Divisão de Inteligência do Centro de Inteligência do Exército.
Ele foi secretário de Segurança Presidencial por quase cinco anos, durante o governo Dilma. Após a retirada do status de ministério do GSI pela então presidente, em 2015, Amaro assumiu a Casa Militar, órgão integrado à Secretaria de Governo.
Em 2018, tornou-se secretário de Economia e Finanças do Exército e, em abril de 2020, assumiu a chefia de Estado-Maior do Exército.
Em julho de 2020, tornou-se ainda comandante militar do Sudeste. Foi para a reserva em janeiro deste ano.