‘Jovem Pan quis fidelizar público bolsonarista’, diz André Marinho

André Marinho se pronunciou por meio de um vídeo publicado na última quinta-feira (4/11) acerca de sua saída do programa Pânico e da Jovem Pan.


O comediante pediu demissão na noite desta quarta-feira (3), após repercussão da participação do presidente Jair Bolsonaro no humorístico na semana passada.

De acordo com ele, a rádio decidiu fidelizar a audiência bolsonarista e o humorístico ganhou contornos políticos. Como o programa passou a receber cada vez mais convidados simpáticos ao governo, coube a ele decidir ser o contraponto.

Em 2020, a rádio fez uma decisão mercadológica de fidelizar esse público bolsonarista, propagar as teses simpáticas ao atual governo, estabelecer uma linha editorial que fosse mais adesista, mais governista. E, diante desse quadro, eu tinha duas opções: ou ficava em casa, chupando o dedo, na minha zona de conforto, ou ia ao encontro desse desafio [para] tentar ser uma voz de equilíbrio nesse ambiente

André Marinho

Marinho também defendeu que sua atitude foi pelo público e para “honrar a vocação de comunicador”, o que lhe dá “muito orgulho e nenhum arrependimento”. O humorista citou o Emílio Surita, âncora da atração, a quem ele chamou de mestre da comunicação, e agradeceu aos demais colegas.

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