Justiça amiga: Justiça arquiva processo de Lulinha na Lava Jato

A decisão do Supremo Tribunal Federal (STF) de declarar a suspeição do ex-juiz Sérgio Moro beneficiou não somente os corruptos com mandatos, mas também sua prole.


Na segunda-feira (17/01), a Justiça Federal de São Paulo, arquivou o inquérito policial que investigava Fábio Luis da Silva, filho do ex-presidiário Lula.

Fábio Luis ou Lulinha, como é conhecido, era investigado por suspeita de receber repasses so grupo Oi/Telemar para as empresas Gamecorp/Gol, de sua propriedade.

Segundo as investigações, os repasses, entre 2004 e 2016, chegaram a R$ 132 milhões. O período abrange a gestão petista, época está que o grupo era beneficiado por medidas do governo federal.

O pedido foi feito pelo Ministério Público Federal (MPF), baseado na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), ao declarar a suspeição do ex-juiz da Lava Jato. A juíza Fabiana Alves Rodrigues atendeu ao pedido do MPF:


“Vê-se que os elementos obtidos através das duas medidas de quebra relacionadas na portaria de instauração não podem ser utilizados como prova, pelo reconhecimento da nulidade dos procedimentos que forneceram evidências para a decretação das medidas, impondo-se o reconhecimento de sua ilicitude e desentranhamento dos autos” e, “O próprio MPF afirma que, com a exclusão dessas provas ilícitas, não remanescem elementos indiciários de prática criminosa a justificar o prosseguimento das investigações, o que impõe o arquivamento dos autos”, escreveu a juíza na decisão.

As informações são da Revista Oeste.

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