A Patrícia de Almeida Gomes Bergonese, juíza da 5.ª Vara da Fazenda Pública, suspendeu a sessão extraordinária que julgaria o pedido de cassação do vereador Renato Freitas (PT) na Câmara Municipal de Curitiba (CMC). A votação estava marcada para as 13:00 horas desta quinta-feira (19/5).
O parlamentar Renato Freitas comandou um protesto no interior do templo em fevereiro deste ano. No local, os fiéis foram chamados de racistas, fascistas e homofóbicos. Freitas é acusado de quebra de decoro parlamentar.
A juíza concedeu a liminar a Freitas depois de o petista receber um e-mail com conteúdo racista supostamente enviado por Sidnei Toaldo, relator do pedido de cassação de Freitas. A magistrada entendeu ser preciso investigar o caso, visto que Toaldo poderia estar agindo com parcialidade no julgamento.
O e-mail recebido por Freitas teria a seguinte mensagem: “A Câmara Municipal de Curitiba não é seu lugar, Renato. Volta para a senzala. Vamos branquear Curitiba e a região Sul, queira você ou não, seu negrinho”. Procurado, Sidnei Toaldo negou a autenticidade do e-mail.
Sidnei Toaldo negou a autenticidade do e-mail.