Líder do “dízimo” petista doa quatro salários de senador ao PT

O partido dos trabalhadores cobra há mais de uma década uma contribuição mensal de seus parlamentares para ajudar na manutenção do partido, uma espécie de dízimo partidário. Todo mês, deputados e senadores são obrigados a repassar de 2% a 20% do salário que recebem no exercício do mandato para a conta bancária do diretório nacional, conforme prevê o estatuto da legenda.


Nos últimos meses, uma dessas doações chamou atenção por extrapolar, e muito, o percentual do dízimo petista. Em uma única transferência, o senador Jaques Wagner (PT-BA) doou R$ 90 mil para a conta do PT, no fim de março. O valor equivale a quatro meses do salário líquido pago pelo Senado. Atualmente, o vencimento bruto de um senador é de R$ 33,7 mil.

Jaques Wagner é um dos principais articuladores da campanha do ex-presidente Lula ao Palácio do Planalto, tanto na arena política quanto nas conversas com o empresariado. Ele estava cotado para concorrer a governador da Bahia, cargo que ocupou entre os anos de 2007 e 2014, mas desistiu da disputa em fevereiro.

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