Na última segunda-feira (29/8), o ministro do STF, Alexandre de Moraes retirou o sigilo de seu despacho que autorizou operações de busca e apreensão, quebra de sigilo telemático e bancário de 8 empresários que trocaram mensagens privadas num grupo de WhatsApp.
A quebra do sigilo serviu para mostrar como foram as extensas investigações a respeito de pessoas apoiadores do governo federal, tocada desde março de 2019 e batizada de “inquérito das fake news”.
No relatório do juiz Airton Vieira, 9 páginas são ocupadas por diagramas de pessoas investigadas por integrarem um “complexo esquema de disseminação de notícias falsas”. A evidência de que haveria um “ecossistema” de desinformação é mostrar que os suspeitos se seguem em redes sociais.
Os diagramas mostram só quem era seguidor de quem. Isso, no entender de Vieira, bastou para que sugerisse que os donos dos perfis, em tese, fariam parte do esquema investigado.
Veja os diagramas:
