Lula e ministra Cultura tiram foto com bandeira da Palestina

Em mais uma de suas demonstrações de apoio à Palestina, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) posou ao lado da bandeira do território. A fotografia foi registrada durante a 4ª Conferência Nacional de Cultura, em Brasília (DF), nesta segunda-feira (4).

Na ocasião, o poeta Antônio Marinho recitou um texto em que celebra e defende o povo palestino, além de exaltar o chefe do Executivo brasileiro.

– Se é Luiz de Lindu que tá falando; se é o cabra nascido em Caetés; se é o que tendo só 9 é nota 10; se é o que nosso país está salvando sem aquele que vive confirmando a bravura do sangue nordestino e pediu pelo povo palestino, pela paz, pelo fim do genocídio; eu nem leio os ditames do deicídio, eu só quero saber onde eu assino: viva o povo palestino! Livre e soberano! Abaixo genocídio! Viva a paz e o amor! Viva Luiz Inácio Lula da Silva – declarou Marinho na abertura do evento.

Na sequência, ele mostrou uma bandeira palestina e a levou até o presidente, onde juntos posaram para uma foto ao lado da ministra da Cultura Margareth Menezes.

Nesta segunda, o chefe de relações políticas e internacionais do Hamas, Basem Naim, agradeceu a Lula pelo apoio à palestina, em vídeo transmitido em evento do Partido da Causa Operária (PCO).

– Hoje, estou falando para a audiência dessa conferência em um dos maiores Estados, de um dos maiores países do mundo, uma nação em ascensão, Brasil, que é um país amigo dos palestinos, apoiador da causa palestina. Estamos muito honrados por todas as declarações recentes dos funcionários do governo, particularmente as declarações do presidente Lula sobre seu compromisso e sua postura corajosa de apoiar a causa palestina e, especificamente, exigir um cessar-fogo para parar essa agressão contra nosso povo – assinalou.

O presidente brasileiro tornou-se persona non grata em Israel após comparar a guerra em Gaza com o Holocausto. A fala repercutiu mundialmente e gerou inúmeras críticas ao petista, inclusive do primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

– As palavras do presidente do Brasil são vergonhosas e graves. Trata-se de banalizar o Holocausto e de tentar prejudicar o povo judeu e o direito de Israel se defender. Comparar Israel ao Holocausto nazista e a Hitler é cruzar uma linha vermelha. Israel luta pela sua defesa e pela garantia do seu futuro até à vitória completa e fá-lo ao mesmo tempo que defende o direito internacional – escreveu o premiê em sua conta no X.


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