Na última segunda-feira (20/3), o Projeto Mais Médico foi anunciado pelo governo de Luiz Inácio Lula da Silva, dispensa a revalidação de diploma para os profissionais. Isso significa que, durante o tempo em que estiverem trabalhando em território brasileiro, os participantes do programa estarão isentos de comprovar suas competências.
A medida contraria as indicações do Conselho Federal de Medicina (CFM). José Hiran Gallo, presidente da instituição, disse que não abriria mão do Revalida — exame que permite aos médicos formados no exterior exercerem a profissão no país. “Não podemos chegar e ofertar para a nossa sociedade médicos sem qualificação, que você nem sabe a origem (sic)”, afirmou, em coletiva de imprensa.
De acordo com o Lula, 15 mil vagas serão abertas. E o investimento deve ser de R$ 712 milhões apenas neste ano. As primeiras 5 mil vagas serão abertas via edital neste mês e as outras 10 mil, posteriormente.