Marco Aurélio diz que operação da PF contra empresários viola liberdade de expressão

Nesta terça (23/8), o ex-ministro do Supremo Tribunal Federal, Marco Aurélio Mello, criticou a ação da Polícia Federal (PF) contra empresários pró-Governo. O magistrado alegou não ser saudosista da Ditadura Militar nem de qualquer regime de exceção. Mas disse que viver em uma democracia também envolve lidar com pessoas que pregam contra ela.


“Para defender a democracia, não podemos colocar em 3º plano a liberdade de expressão. Esses cidadãos sequer têm prerrogativa de serem julgados pelo STF”, disse Marco Aurélio.

O inquérito foi cumprido por causa da matéria publicada na coluna do jornalista Guilherme Amado, do Metrópoles, no dia 17 de agosto, com o título Exclusivo: Empresários bolsonaristas defendem golpe de Estado caso Lula seja eleito; Veja zaps.

Entre os alvos da operação desta terça-feira estão Luciano Hang (lojas Havan), José Isaac Peres (rede de shopping Multiplan), Ivan Wrobel (Construtora W3), José Koury (Barra World Shopping), Luiz André Tissot (Grupo Serra), Meyer Joseph Nirgri (Tecnisa), Marco Aurélio Raimundo (Mormai) e Afrânio Barreira Filho (Grupo Coco Bambu).

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