Nesta quarta-feira (9/11), o ministério da Defesa divulgou o relatório sobre as urnas eletrônicas. Produzido pelo Exército Brasileiro, o documento informa que “não é possível afirmar que a urna está isenta de um código malicioso que possa alterar o seu funcionamento”.
“Foi observado que a ocorrência de acesso à rede, durante a compilação do código-fonte e consequente geração dos programas (códigos binários), pode configurar relevante risco à segurança do processo”, comunicou o relatório.
A análise das Forças Armadas aconteceu nos dois turnos da eleição presidencial. Depois do fim do 1° turno deste pleito, o ministro Alexandre de Moraes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral, pediu que o documento fosse apresentado.
Mas, a Defesa afirmou que só iria apresentar um relatório conclusivo sobre as urnas depois de 30 de outubro deste ano. Técnicos militares analisaram boletins de urnas de 462 seções eleitorais.
A análise feita pela pasta era aguardada por milhares de pessoas que se manifestam contra o resultado da eleição.