Nesta segunda-feira (26/9), o ministro do Supremo Tribunal Federal, Alexandre de Moraes, determinou a quebra do sigilo do tenente-coronel Mauro Cesar Barbosa Cid, um dos principais assessores do presidente da República e candidato à reeleição, Jair Bolsonaro. A quebra do sigilo foi feita atendendo um pedido da Polícia Federal.


De acordo com as investigações, a Polícia Federal encontrou no telefone do principal ajudante de ordens do presidente da República mensagens que levantaram suspeitas de investigadores sobre transações financeiras que teriam sido feitas do gabinete do presidente. A polícia investiga se as transações foram feitas com dinheiro público.

Segundo as informações do Folha de São Paulo, as investigações analisaram conversas por escrito, áudios e fotos trocadas pelo assessor do presidente, que teria sido feita com outros funcionários da Presidência. As apurações apontam a existência de depósitos fracionados e saques em dinheiro.

De acordo com as investigações, as movimentações financeiras se destinavam a pagar contas pessoais da família presidencial e também de pessoas próximas da primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

A assessoria da Presidência negou que haja qualquer irregularidade nas transações feitas pelo ajudante de ordens do presidente da República. Segundo o Palácio, os valores movimentados têm como origem a conta particular do presidente da República.


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