A Netflix vem perdendo assinantes, desde que optou pela lacração e por conteúdos altamente questionáveis e deturpados, como o filme para adolescente “Moxie, quando as garotas vão à luta”, que se trata de um engodo frustrante, afogado no feminismo barato e clichê, cansativo, recheado de péssimas atuações, roteiro fraco e muita lacração.


Uma menina mimada, que namora um menino afeminado e feminista que escreve o nome dela no braço enquanto ela faz a revolução na escola, que não respeita a mãe e nem o padrasto, acha que todas as suas vontades devem ser atendidas, se junta com meninas tão fúteis quanto, onde o maior objetivo é usar regatas dentro das salas de aulas e ler mais autores negros.

Após filmes e séries no mesmo nível que Moxie, a empresa se viu obrigada a demitir mais de 300 funcionários no início de 2022. Se conscientizaram que a população não aguenta mais essas bobagens da esquerda? Não! Tanto que veicularam o filme “Ligações Perigosas”.

Por que assisti isso? Porque achei que era uma boa idéia assistir à adaptação do clássico 1988, já que o longa-metragem, “Segunda Intenções”, de 1999, foi surpreendente, provocativo e gostoso de assistir.

Perda de tempo. O filme francês apresenta uma história contemporânea sobre relacionamentos românticos, sexo vazio, clichês contra o conservadorismo e jogos de poder bem juvenis. Patético resume bem a lacração proposta pela gigante do stream. Penso que recontrataram o grupinho “cabelo azul, axila peluda e falência garantida”.


A personagem principal, Célène, uma adolescente que escolhe casar virgem, ávida leitora dos clássicos. Sua prima, ficou 06 anos em um convento. Ambas deixam de lado suas convicções para viver paixões carnais e duvidosas.

No decorrer do filme, a atriz principal cede aos encantos do playboy que surfa e canta hip-hop, no estilo americano e trai seu noivo depois de ser motivo de piada do Don Juan por declarar o seu amor e fidelidade.

Já sua prima, a doce e abobalhada menina, que ficou 6 anos em um convento, é uma promiscua, se fantasia de “freira puta” (sim, é essa a denominação que ela dá para a fantasia), faz sexo com homens e mulheres e, no final, se casa com uma garota e um garoto. É ISSO MESMO. A moça criada de forma tradicional, casa com um menino e uma menina.

O filme é recheado de banalização das emoções, a supervalorização dos likes e views e o empobrecimento das virtudes conservadoras que as duas jovens iniciam o filme defendendo.

Rachel Suissa, roteirista e diretora do longa, se preocupa muito mais em colocar os valores cristãos como blasé e “coisa de velho”, do que refazer os caminhos de ambos os clássicos supracitados.

O desespero para colocar a menina virgem e noiva e a criada no convento como meninas abobalhadas e manipuláveis, sobrepõe a atenção a um roteiro duvidosos, com adolescentes enxaquecas e vaidosos, que se comprazem com a humilhação do colega.

A única coisa perigosa que tem nesse filme é assisti-lo e perder quase duas horas da sua vida afogado em uma direção tão imbecil quanto o roteiro.

Papais e mamães: Estamos em um período de férias. Atenção no que seus filhos assistem. Risque esse filme da lista.

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