O Brasil é um país que nunca terá um futuro. Bastou um Big Brother ou um mero desconhecido polemico fazer barulho nas redes e tomar conta das manchetes dos tabloides que vira celebridade e pretenso candidato a qualquer cargo público sem ter o mínimo de preparo técnico ou psicológico. É um país comandado por inaptos aloprados e vislumbrados.


A imaturidade política toma conta do cenário, prejudicando o debate e elegendo subcelebridades como se o Brasil fosse um enorme palco dos horrores disposto a sustentar por anos qualquer um que possa agregar votos em decorrência de cinco minutos de holofotes.

Um povo abobalhado, com moldes infantiloide que vê nos problemas que assolam o Poder uma grande piada.

Macaco Tião quase foi prefeito do Rio de Janeiro em 1997. Sim. Um macaco… O palhaço Tiririca, do “pior que tá, não fica”, foi recordista de votos e nada fez pelo país. Vencedores do programa “Big Brother” e até ator pornô envolvido com uso e tráfico de drogas, já configuraram a estrutura do Congresso com pautas e votações tão medíocres quanto eles.

O “voto de revolta” é um dos quesitos que transformou o país no que ele é hoje: eternamente do futuro. Nunca chega, nunca realiza, nunca progride. Se o Congresso é um circo, é porque nós só votamos em palhaços.  


A estrela do momento é o morador de rua espancado pelo personal trainer, em Planaltina, Brasília, após ser pego com a esposa dele no carro, está sendo sondado por quatro partidos políticos.

Com uma oratória excelente e dentes quase perfeitos – brancos e limpos -, o morador de rua que ora diz que tinha tomado banho, ora afirma que estava sem banho, em um surto verbal, descreveu cenas dignas de um filme proibido para menores e ainda mandou recados para o marido da infiel.

Fez bom uso do seu poder de descrição, se enaltecendo quase que de uma forma narcisista e se colocou como um herói que salvou uma moça no mesmo dia de uma agressão do companheiro e um amante perfeito.

Os convites ocorrem após a entrevista concedida em primeira mão ao Metrópoles, na quinta-feira (24/03), pelo andarilho viralizar também nas redes sociais.

Givaldo Alves de Souza, tem 48 anos, é baiano e morador de rua há mais de 15 anos e nega violência sexual.

*Com informações do Metrópoles

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