Nesta sexta (19/11), o jovem Kyle Rittenhouse foi considerado inocente de todas as acusações decorrentes do episódio ocorrido em 25 de agosto de 2020 na cidade de Kenosha.
Na ocasião, ocorriam diversos protestos nos Estados Unidos, marcados pela brutalidade dos manifestantes e pela inação das forças de segurança pública. Circulavam pelo mundo as cenas de vandalismo, insultos a policiais e cidadãos, em uma onda escalonada até agressões físicas, destruição de viaturas, invasões e saques de comércios e residências.
Diante disso moradores das comunidades alvos destes ataques começaram a deixar suas casas ou buscar meios para se proteger. Grupos de vizinhos passaram a se armar dentro do que lhes permite a legislação americana, variando de estado para estado e, desta forma, proteger não apenas suas propriedades e seus bens, mas suas famílias e suas próprias vidas.
Já em 2021, tivemos no Brasil uma gigantesca operação militar que mobilizou duas unidades da Federação, tropas fortemente armadas, diversas viaturas e helicópteros das polícias Civis e Militares de ambos os estados. Tudo isso para tentar capturar um único homem, que armado em meio à população desarmada pelo Estado através de legislações, burocracia e impostos, deixou uma série de vítimas pelo caminho.
Nos Estados Unidos, uma horda de marginais travestidos de manifestantes, protegidos por estruturas políticas e parte da imprensa que pretendia enfraquecer o governo do então presidente Donald Trump, desgastou sobremaneira a imagem das forças policiais que conseguiu praticamente anular seu poder de reação, restando à população das comunidades locais, prover sua própria segurança. Já no Brasil, esta oportunidade não seria possível, visto que ter uma arma é quase que conquistar um favor imerecido da parte do Estado. Usá-la contra um agressor, é comparável a um sacrilégio contra o Estado que se arvora como se fosse o “senhor sobre todos nós”.
No nosso país, um único homem aterrorizou a população, deslocou as forças do Estado gerando um enorme gasto dos escassos recursos da Segurança Pública e desguarnecendo demais setores durante as tentativas de captura. Um único homem foi capaz de deslocar comunidades inteiras que se viram incapazes de reagir.
É impossível não nos fazermos algumas perguntas diante de tudo isso: O que aconteceria se um Kyle Rittenhouse abatesse Lázaro com seu fuzil? E se fosse um fuzil comprado para caçar javali? E se esse fuzil fosse emprestado a ele para garantir sua defesa diante do agressor?
A simples comparação entre as duas realidades, um rapaz se defendendo de um bando nos Estados Unidos e famílias inteiras se rendendo a um único criminoso no Brasil, mostra como o Estado vem reduzindo nossa liberdade. Essa liberdade é retirada não apenas em relação ao Estado, mas em relação a qualquer agressor. Lázaro demonstrou isso a cada vez que amedrontava, humilhava e torturava suas vítimas.
Kyle Rittenhouse foi acusado e precisou se explicar diante de um júri composto por doze membros da sociedade. Estas doze pessoas ouviram a acusação e a defesa, refletiram e chegaram à conclusão de que o rapaz agiu em legítima defesa. O que aconteceria se fosse você no lugar de Kyle, sendo julgado por doze de seus vizinhos? Sem dúvida a cultura da auto defesa, a conscientização de que armas são apenas ferramentas sem vontade própria e saber lidar com elas ou portá-las não faz uma pessoa ser má ou agressiva, este pensamento tão natural à grande parte dos americanos, certamente influenciou a decisão do júri em inocentar o rapaz.
Aqui no Brasil as políticas de armamentistas foram fundamentais para que indivíduos como Lázaro tivessem êxito em aterrorizar a sociedade. O marginal passou a estar cada vez mais armado e, sem um elemento de resistência, mais audacioso, hostil e violento. Já o cidadão, em sua grande parcela, incapaz de arcar com os custos de documentação, treinamento e compra de uma arma, se vê afastado deste universo através de uma campanha de desinformação e marginalização. Quantos tem uma arma? Quantos estariam habilitados a, recebendo uma arma, manuseá-la corretamente, promovendo a sua defesa e de seus próximos?
O PROARMAS é hoje uma força capaz de se contrapor aos lázaros que surgem diariamente. A atividade do PROARMAS é quebrar esta marginalização que praticamente dá ao criminoso o monopólio da força, uma vez que o policial é alvo de todo tipo de ameaça e perseguição quando utiliza de força contra criminosos.
O trabalho do PROARMAS consiste em levar informação e defender o direito do cidadão em ter uma arma. Mais que isso, produz uma cultura de civilidade em relação às armas evidenciando que a arma nas mãos de um cidadão não é um perigo, mas uma defesa dele e dos que estão ao redor. Através desta ação teremos mais cidadãos capazes de manusear uma arma e defender sua vida e a sociedade, teremos mais cidadãos informados e instruídos para que, havendo uma situação coma a desse jovem rapaz, os membros da sociedade que comporão o júri saibam diferenciar aquele que usa a arma para agredir a sociedade e aquele que a usa para se defender.
Entre a realidade do Brasil e a dos Estados Unidos, há realmente um abismo. Hoje o PROARMAS é a única ponte. Faça parte, você também.