O quadro Lata Velha ocasiona prejuízos em oficinas participante

O quadro lançado no ano de 2005, Lata Velha, que garantiu momentos de muitas emoções para a carreira de Luciano Hulk, trouxe também muitas polêmicas.


Proprietários de oficinas que trabalharam em carros para o Lata Velha, conversaram com o UOL e falaram detalhes sobre os contratempos causados em cada um dos projetos feito por eles.

Entretanto, para compreender como funciona o processo de restauração de um carro participante, a UOL conversou com duas das mais de cinco oficinas que passaram pelo quadro. Eles explicam que não é um trabalho simples: além de prazo apertado, os técnicos lidam com veículos em péssimas condições e orçamento muito limitado.

O ex-piloto de Fórmula 1, Tarso Marques, dono de uma empresa de customização, participou de transformações para o quadro durante cinco anos.

Já tinha sido convidado para o quadro outras duas vezes, mas não aceitei porque era uma linha totalmente diferente da que eu trabalho. Eu faço carro com cara de carro, não carro alegórico. E essa foi a condição para que eu participasse.

Tarso Marques

Tarso revelou que o prazo para a entrega dos carros era bastante curto. Em projetos que ele passaria em base de um ano trabalhando, a Globo exigia a entrega entre oito a quinze dias.


É um carro que não tem absolutamente nada. É realmente um lixo. A maioria não tem assoalho, tem rato dentro, vocês não têm ideia do estado que o carro chega. É um prazo muito pequeno, um orçamento extremamente apertado, tem coisas que temos que usar de patrocinadores e ainda precisa ser um carro útil para passear, trabalhar, desfilar.

Tarso Marques

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *