Oposição reage à dança erótica no evento do Ministério da Saúde

Políticos opositores do governo Lula (PT) reagiram com indignação ao evento do Ministério da Saúde que contou com uma dança erótica e música de teor pornográfico. Um dos que se manifestaram foi o ex-ministro da Casa Civil da gestão Bolsonaro (PL), Ciro Nogueira (PP-PI), dizendo que o “cupim identitário está corroendo o governo por dentro”.

– Vejam esse vídeo! Chocante como a ideologia contaminou o governo do PT 5!!! É um seminário de Atenção Primaria do Ministério da Saúde!!! Atenção primária é isso aí? É isso que salva vidas num sistema que a OMS colocou em 125º lugar? O cupim identitário está corroendo o governo por dentro. E Brasil real vê chocado tudo isso – escreveu Nogueira.

O Movimento Brasil Livre (MBL) também se pronunciou, chamando o episódio de “bizarro” e ressaltando que o pagador de impostos que custeou a apresentação inapropriada.

– BIZARRO! Isso aqui é um evento de Atenção Primária à Saúde, organizado pelo Ministério da Saúde do governo Lula. O que uma mulher fazendo dança praticamente erótica tem a ver com Atenção Primária à Saúde eu não sei, mas provavelmente você pagou por isso – observou o grupo.

Deltan Dallagnol (Novo), deputado cassado e ex-procurador da Lava Jato, apontou “degradação moral” e classificou a dança como “pornográfica”.

– É inacreditável o nível de degradação moral do governo Lula. Agora temos até dança pornográfica do “bate c*” em evento oficial do Ministério da Saúde. Qual será o próximo absurdo? As famílias brasileiras verão dança pornô no Ministério da Educação também? – assinalou.

A deputada federal Bia Kicis (PL-DF) se juntou aos colegas e disse que o atual governo “está com pressa em destruir o Brasil”.

O deputado distrital Pastor Daniel de Castro (PP) foi além das críticas e acionou o Ministério Público para investigar o episódio.

– Entendemos que eventos patrocinados pelo governo são financiados com recursos públicos, que são arrecadados através de impostos. Portanto, a exibição de danças de cunho sexual em tais eventos pode ser considerada um uso indevido de recursos públicos – expressou o parlamentar.


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