Após o Whatsapp ter sido utilizado pelo PT, em 2018, para a distribuição em massa de fake news, como comprovado pela CPI das Fakes News, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) pretende aprimorar uma ferramenta criada em parceria com o aplicativo para denunciar esse tipo de prática no pleito de 2022.
A Justiça Eleitoral também avalia suspender o funcionamento de outro aplicativo de mensagens, como o Telegram, que não cedeu as investidas de controle e censura impostas pelo ministro Barroso.
“Todo mundo sabe o que aconteceu, ninguém tem dúvida de que as mídias sociais foram inundadas com disparos em massa ilegais, com ódio, desinformação, calúnia e teorias conspiratórias. Basta ter olhos de ver para saber o que aconteceu no Brasil”, disse o presidente do TSE Luís Roberto Barroso, na ocasião.
Além disso, o TSE e o WhatsApp, pretendem desenvolver um assistente virtual para conversar com eleitores sobre combate a fake news diretamente no aplicativo.
“O acordo do WhatsApp com o TSE visa justamente proteger a democracia contra comportamentos inautênticos, mas sem restrição indevida ao debate público e à liberdade de expressão”, afirmou o presidente do TSE, Luís Roberto Barroso, por meio da assessoria de imprensa após reunião com o WhatsApp.
*Com informações da Gaúcha ZN.