PGR denuncia cacique Serere Xavante ao STF

A Procuradoria-Geral da República denunciou ao Supremo Tribunal Federal o indígena José Acácio Serere Xavante, por incitação a atos de manifestação. A PGR também afirmou à Corte que não há mais motivos para mantê-lo detido.

A informação é do site g1. O caso envolvendo o cacique está sob sigilo no STF.

Em dezembro do ano passado, a prisão de Serere levou alguns manifestantes a praticarem atos de manifestação na região central de Brasília. Um pequeno grupo tentou invadir a sede da Polícia Federal, onde ele estava detido. Carros e ônibus foram incendiados.

Os atos ocorreram horas após a diplomação do presidente Luiz Inácio Lula da Silva pela Justiça Eleitoral.

Os manifestantes estavam no acampamento montado em frente ao QG do Exército.

A denúncia contra Serere é a acusação formal da PGR e, se recebida pela Justiça, o investigado passa a ser réu e responde a ação penal.

José Acácio Serere Xavante é investigado por participar de protestos em Brasília depois das eleições, em um shopping, em frente ao Congresso e no hotel onde Lula estava hospedado antes da posse, além da invasão a um terminal do aeroporto

Na denúncia, a PGR afirmou que o indígena estava mobilizando outros indígenas e não indígenas para cometerem crimes em Brasília, com emprego de violência ou grave ameaça, para abolir o Estado Democrático de Direito no país.

Após a prisão, Serere chegou a divulgar uma carta pedindo desculpas e admitiu que foi influenciado por informações inteiramente desvinculadas da realidade e que errou ao espalhar a tese de fraude nas urnas.

Na denúncia, a PGR “ainda acusa o indígena de incitação ao crime pela animosidade das Forças Armadas contra os Poderes Constitucionais”, de acordo com a TV Globo

A PGR pede também que Serere seja condenado ao pagamento de indenização por danos morais coletivos.


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