O professor da escola Avenues, de São Paulo, Messias Basques, que defende abertamente a redistribuição de terras, humilhou um adolescente após uma palestra da índia petista Sônia Guajajara na escola, recheada de críticas ao agronegócio brasileiro e ao governo federal. A mensalidade escolar é de R$ 10 mil.


O adolescente discordou da palestra doutrinária da índia e pediu a palavra para expor a sua visão a respeito do agronegócio. O ato de coragem do aluno levou o professor a uma explosão raivosa, que começou a humilhar o adolescente.

“Quando você entender o que é ser uma pessoa deste tamanho, lembrará deste dia com muita vergonha”, advertiu o professor. “Então, a minha recomendação é a seguinte: respeite-me, porque sou doutor em Antropologia. Não tenho opinião, sou especialista em Harvard. Isso é ciência. No dia em que você quiser discutir conosco, traga seu diploma e sua opinião, fundamentada em ciência. Aí sim poderá discutir com um especialista em Harvard.”

O professor se aproveitou da audiência cativa de mais de 300 adolescentes, que aplaudiram o rompante histérico do docente. Na sequência, Guajajara retomou sua apresentação e criticou latifundiários e fazendeiros, que, segundo ela, ocupam terras que deveriam ser redistribuídas para a população. “É preciso democratizar o acesso às terras”, afirmou.

Por meio de carta, o aluno manifestou seu descontentamento. “Falar do agronegócio de maneira tão pejorativa, para uma audiência de 300 pessoas, deixou-me extremamente ofendido”, salientou. “Os pais dos meus amigos trabalham no agronegócio, minha família vem da agropecuária.”


Arrisco-me a dizer que este criminoso, intitulado de professor, se alimenta de vento, já que demoniza o agronegócio.

Os pais dos alunos exigem a imediata demissão do professor e uma retratação da Escola Avenues, cuja mensalidade é de R$ 10 mil.

O professor tem trabalhos acadêmicos que endossam as pautas da esquerda como um trabalho de 2019, intitulado “Branco sai, Preto fica”. Ele também defende a redistribuição de terras e a defesa dos povos indígenas.

Nas redes sociais, Basques mantém a militância política. Em uma de suas publicações, por exemplo, disse ter criado uma espécie de manual de comunicação antirracista. “Assim como todxs nós precisamos aprender a ouvir as mulheres, as pessoas negras, os LGBTQIA+ e as pessoas com deficiência, também é preciso aprender a ter atitudes antirracistas”, escreveu. “Mas não apenas aprenda: corrija, ensine, compartilhe.”

*Com informações da Revista Oeste

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